EDUCAÇÃO DO E NO CAMPO COMO GARANTIA DE POLITICA PÚBLICA PARA OS CAMPESINOS: UMA PAUTA NA LUTA DO MST
Palavras-chave:
Reforma agrária, Conjuntura política, Educação hegemônicaResumo
O presente artigo discute a educação do campo como um dos instrumentos de luta do MST, para garantia da fixação e da valorização do campestre, que se contrapõe ao modelo de educação hegemônica instaurado no Brasil a serviço de uma proposta eminentemente política e econômica. Faz uma abordagem panorâmica de como a educação do campo fora pensada e estruturada historicamente, arraigada numa construção latifundiária e urbanística, que se consolida, sobretudo, em meados do século XX, baseado numa proposta de desenvolvimento social e econômico. Em função disto, o estado prioriza muito mais a educação urbana, enquanto que a rural é negligenciada neste modelo excludente de sociedade. Diante deste processo, o MST (Movimento dos Sem Terras) se mobiliza, em luta pela posse da terra e valorização de suas representações culturais e simbólicas e toma como bandeira de luta a reforma agrária e o acesso a uma educação que valorize suas especificidades. Sendo assim, este trabalho se sustenta no respaldo metodológico da teoria e análise do discurso, cujo objetivo é analisar do ponto de vista histórico a posição de sujeito e o lugar por eles ocupado. Neste sentido, este artigo tem como objetivo refletir sobre a história das políticas públicas da educação do campo, desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.