EDUCAÇÃO DO E NO CAMPO COMO GARANTIA DE POLITICA PÚBLICA PARA OS CAMPESINOS: UMA PAUTA NA LUTA DO MST

Autores/as

  • Joel Severino da Silva

Palabras clave:

Reforma agrária, Conjuntura política, Educação hegemônica

Resumen

O presente artigo discute a educação do campo como um dos instrumentos de luta do MST, para garantia da fixação e da valorização do campestre, que se contrapõe ao modelo de educação hegemônica instaurado no Brasil a serviço de uma proposta eminentemente política e econômica. Faz uma abordagem panorâmica de como a educação do campo fora pensada e estruturada historicamente, arraigada numa construção latifundiária e urbanística, que se consolida, sobretudo, em meados do século XX, baseado numa proposta de desenvolvimento social e econômico. Em função disto, o estado prioriza muito mais a educação urbana, enquanto que a rural é negligenciada neste modelo excludente de sociedade. Diante deste processo, o MST (Movimento dos Sem Terras) se mobiliza, em luta pela posse da terra e valorização de suas representações culturais e simbólicas e toma como bandeira de luta a reforma agrária e o acesso a uma educação que valorize suas especificidades. Sendo assim, este trabalho se sustenta no respaldo metodológico da teoria e análise do discurso, cujo objetivo é analisar do ponto de vista histórico a posição de sujeito e o lugar por eles ocupado. Neste sentido, este artigo tem como objetivo refletir sobre a história das políticas públicas da educação do campo, desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica.

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Publicado

2024-11-15

Cómo citar

Joel Severino da Silva. (2024). EDUCAÇÃO DO E NO CAMPO COMO GARANTIA DE POLITICA PÚBLICA PARA OS CAMPESINOS: UMA PAUTA NA LUTA DO MST. LINKSCIENCEPLACE, 2(4), 365–376. Recuperado a partir de https://linkscienceplace.com/index.php/lnk/article/view/179