INSTITUTOS FEDERAIS: DIVERSIDADE DE SUJEITOS, FORMAÇÕES PLURAIS
Palavras-chave:
Educação profissional, Educação do trabalhador, Políticas educacionaisResumo
Este trabalho tem por objetivo promover uma discussão sobre a rede federal de educação profissional, mais especificamente, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia que se agregam às instituições estaduais e privadas na oferta de educação para o trabalhador. Tem o formato de um ensaio teórico, pois temos o propósito de fazer alguns apontamentos e problematizar questões relativas à diversidade dos sujeitos que esta modalidade de ensino atende e à pluralidade de formações que a legislação educacional lhes permite ministrar. O significativo aumento do número de matrículas vinculadas aos cursos subsequentes ou de formação inicial e continuada nos instiga a pensar que tais instituições vêm adquirindo ou assumindo um espaço importante na formação ou qualificação profissional dos trabalhadores ao longo da vida. Ao mesmo tempo, percebemos que a expansão destas instituições pelos diferentes estados brasileiros tem atraído para seus espaços um público bastante diversificado. O Plano Nacional de Educação – PNE, Lei 13.005 de 25/06/2014, imprime à educação profissional um conjunto de compromissos decorrentes desta expansão e interiorização como a incorporação do trabalho com as populações do campo, quilombola, indígena, pessoas com deficiência, jovens e adultos, população carcerária, além de segmentos vinculados aos movimentos sociais. As metas do PNE para a educação profissional ressaltam os compromissos desta modalidade de ensino com a formação inicial e continuada da população o que nos faz apresentar as seguintes questões para discussão. O que significa considerar os Institutos Federais como espaço de formação permanente do trabalhador? Que educação, para quais sujeitos.
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