CONHECIMENTO E PERCEPÇÃO SOBRE O USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA POR ACADÊMICOS DE FARMÁCIA EM UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Palavras-chave:
Plantas medicinais, percepção acadêmica, Acadêmicos de FarmáciaResumo
O termo Fitoterapia deriva do grego phyton que significa “vegetal” e de therapeia, "tratamento", e consiste no uso interno ou externo de vegetais para o tratamento de doenças, sejam eles “in natura” ou sob a forma medicamentos. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o conhecimento e percepção dos acadêmicos de farmácia sobre o uso de plantas medicinais e fitoterapia em um centro universitário do Estado do Rio de Janeiro, a fim de determinar o grau de conhecimento dos acadêmicos de farmácia, e sua importância na prescrição e assistência farmacêutica, minimizando riscos de interações medicamentosas. Foram realizadas entrevistas no período de julho a novembro de 2019 em 50 acadêmicos de farmácia em uma Instituição da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Das 26 espécies de fitoterápicos, as mais conhecidas pelos acadêmicos foram Melissa officinalis, seguido de Allium sativum; Chamomilla recutita; Arnica montana L e Aesculus hippocastanum. Todos conheciam a via de administração, porém nem todos apresentavam conhecimento sobre a forma de administração. As formas menos conhecidas foram Ginkgobiloba (07; 31,8%) seguido de Cinnamomum verum (12; 38,9%); Valeriana officinalis (15; 60,0 %); Passiflora edulis (7,5; 63,3 %) e Aesculus hippocastanum (31; 66,0 %). Concluiu-se que uso de plantas medicinais como prática terapêutica pela população é uma prática constante, possibilitando uma divergência de conhecimento empírico e conhecimento científico. Faz-se necessário a conscientização da população a fim de minimizar os efeitos indesejáveis em decorrência ao uso concomitante com outros fármacos, garantindo assim a diminuição de risco a saúde da população.
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