DEPRESSÃO E ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA: EFEITO TERAPÊUTICO NA FLEXIBILIDADE COGNITIVA

Resumen

A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais prevalente no mundo, tendo a abordagem farmacológica, geralmente, como a primeira linha de tratamento. Todavia essa modalidade apresenta algumas desvantagens, tais como: efeitos colaterais, risco de dependência ou tolerância, problemas de interações entre medicamentos, longo tempo de resposta e possibilidade de reincidência da doença após a remoção do fármaco. Neste contexto, pretende-se investigar uma estratégia alternativa, a terapia por estimulação magnética transcraniana, e com objetivo de preencher uma lacuna na produção de conhecimento investigou-se tal intervenção sobre uma função executiva em particular, a flexibilidade cognitiva. Acerca da depressão pretende-se compreender seu diagnóstico, etiologia, alterações neuropsicológicas e as principais intervenções adotadas nesse quadro. Em seguida serão abordadas as funções executivas e suas alterações durante os episódios depressivos, concluindo com uma apresentação da estimulação magnética transcraniana aplicada ao contexto clínico salientando seus efeitos na depressão. Os resultados iniciais tendem a corroborar com a hipótese defendida, que a estimulação magnética transcraniana possui efeitos terapêuticos na flexibilidade cognitiva de sujeitos com o transtorno depressivo.